segunda-feira, 21 de maio de 2012

Lisboa, 20 de Maio de 2012

Ontem foi o dia 20 de Maio de 2012 (20.05.2012), um dia 3, um dia numerologicamente de expressão, comunicação, criatividade, dança, alegria e arte... não foi à toa que foi a noite dos óscares à portuguesa pois nada é por acaso neste mundo.

Foi a noite da reunião de muitos artistas portugueses, um encontro de abraços, comunhão e reconhecimento público do valor de quem se expressa para respirar.
Uma noite de desabafos amargos que trazem à luz e a nu o que dói e assusta na alma de quem sente estes estranhos dias de caos, de ausência do que conhece, do vazio do chão e dos apoios às artes e cultura, o adubo ideal para a depressão e para a morte.
Não duvido desta morte mas acredito no renascer de humanidade e no poder das mulheres do nosso mundo.
Foi também dia de alinhamento planetário, um dia de consciência de um novo caminho que se abriu, de união em linha recta, um raio cósmico que se sentiu no corpo e na voz... 
Foi o anunciado dia de eclipse solar maia, um dia potencial de mudança com M grande, para quem acredita na vibração das fadas que entram pelas janelas em noites de sonho e de escuridão.
Hoje recomeça tudo de novo, chegou uma nova lunação em gémeos, uma energia que pede perguntas, conversa, movimento e nos dá nervoso miudinho e inquietação.
Estamos de novo na lua nova, agora o sol brinca com a lua, de quem não tira os olhos mesmo quando ela vive a sua própria sombra. 
Ela questiona a sua rota e a sua luz. 
Ele acredita nela e confia expectante no seu brilho.
Depois de um dia assim, também eu me alinho, expresso e mudo.
Mudo, deixando de ficar muda.
Mudo, alinhando-me com o poder da sombra da minha lua, do meu sagrado feminino.
Mudo, expressando-me com sons, letras, cores e símbolos. 
O Tempo muda, aperta e acelera de dia para dia. Mas será que o tempo existe?
Já dizia Walsh, se tudo muda, muda tu também.
Mudo para fora por sentir que mudo por dentro.
Mudo em casa, graças ao poder sagrado do feng shui feminino da Serpente da Lua e graças a mim.
Mudo por estar consciente do poder destas linhas.
Vivo agora numa oitava acima na escala da minha vida. 
Por tudo isto regresso a casa, cumprindo o chamamento do meu Chá na Rua.
Mas já não vou falar de "chás" nem de ruas. Isso já não me faz sentido algum.
Apetecem-me outros temas, um contributo para uma mudança de consciência que traga frutos para vivermos todos melhor uns com os outros em breve.
Isso passa, a meu ver, por mais ou menos isto, eu diria:
 - por nos conhecermos melhor por dentro;
 - por nos conectarmos com o nosso propósito de vida e com o propósito desta vida terrestre;
 - por nos aceitarmos como somos, um ser completo que tem luz e sombra tal como o sol e a lua;
- por perdermos os nossos medos e sermos quem somos;
-  por celebrarmos a Vida por termos consciência que a Morte nos espera todos os dias.
Não sei bem como irei abordar e contribuir para essa mudança pois confesso, que também eu ando perdida e a viver a sombra.
Mas acredito em mim, acredito em ti, acredito na nossa mudança e no novo mundo que aí está a chegar.
Duas coisas já aprendi e repito: o caminho faz-se acreditando e caminhando e é na partilha que encontras a felicidade.
O mundo muda quando cada um de nós mudar. 
Por isso, para ajudarmos o mundo a mudar para melhor, percebi que basta eu mudar para melhor.
Todos nós estamos em rede.
O Tempo e o Espaço são agora namorados, são cada vez mais vezes um só.
Já deste conta que quando sentes que o tempo parou, viveste um momento feliz? 
A internet devolveu-nos a liberdade, a globalidade e a comunhão fácil e gratuita, sem censura e sem barreiras.
Obrigada, Internet, sem ti este Chá na Rua não existiria!
Somos cada vez mais um só e cada vez mais um todo. 
O poder está nas nossas mãos. Tudo pode mudar, se quisermos.
E como dizia o astrólogo João Medeiros, o poder é nosso, queridas "formiguinhas"!!!
Vamos a isso?
Eu vou.
Acredito no poder energético das asas da borboleta que se sente automaticamente do outro lado do mundo.
Por isso, aqui estou e aqui vou, milonguear de olhos fechados, abraço aberto mas fechado, dançando agora sem os pés mas com as mãos e com a ajuda das fadas, do meu anjo da guarda e de todos vós.

2 comentários:

Maria da Soledade disse...

Obrigado pela tua partilha.
Continua, tens o dom da palavra escrita.
É sim um contributo para o despertar da nova consciência. Ela está aí, as sementes já foram lançadas, agora resta-nos regar sempre e sempre e dar a provar os frutos para quem ainda não os conhece :)

Abraço de luz

Sol

Paulo Fonseca disse...

Tás inspirada miúda! bjokas :-)