segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

"A Floresta" da Cornucópia


Na semana passada, fui ver "A Floresta" no Teatro da Cornucópia, de Aleksendr Ostróvsk, encenado por Luis Miguel Cintra.
Mais uma vez, não me arrependi de lá ir... mesmo tendo a peça a duração de três horas e meia.
Já há muito que sou uma crente e peregrina da Cornucópia... cheguei mesmo a pisar o honroso palco da Cornucópia uma vez, em substituição da actriz que fazia de vizinha que teve de faltar naquele dia, na peça "O dia de Marte" de Edward Bond que lá estreou em 1995, pelo 4º Período-O-do-Prazer. Confesso que fiquei muito nervosa e que para mim, foi inesquecível.
Foi muito bom ir com amigos que remontam a esses tempos da minha adolescência.
Gostei imenso da interpretação de António Fonseca, um verdadeiro e genuíno homem do campo que diz as verdades com honestidade e entoação viva, de Márcia Breia, que representa como uma rainha o seu papel de viúva rica, de Luis Miguel Cintra, que consegue colocar-se em posições fisicamente inacreditáveis, dando o toque real e cómico à sua personagem e da Rita Durão, a sobrinha sem eira nem beira, à partida condenada aos caprichos da sua tia, a viúva rica que decide ceder à tentação de comprar com a sua fortuna a idade de um noivo e o "sim" ao seu sonhado casamento, que na verdade, não passa de um "sim" interesseiro e pouco amado do seu noivo, um rapaz burro, tótó e pretencioso, muito bom este actor que não sei o nome.
Recomendo, claro.
Lisboa: Teatro do Bairro Alto. 10/01 a 17/02/2008
3ª a sábado às 21:00. Domingo às 16:00 Bilhete: € 15

2 comentários:

Anónimo disse...

Pode ser, de facto, uma grande peça, mas nada que se compare ao famoso "filmezinho" executado algures na década de 80 em Monfortinho...

Para ti uma só frase:

"ai que estou a ter um ataque de unha!" LOL!

Perdoem-me, os restantes leitores, a private joke...

Bjinhos grandes, Xanoca!

Anónimo disse...

Querida,
foi um prazer ir contigo ao Teatro. Outra coisa, adoro o teu blogue. Gabo a tua paciência para ecreveres quase todos os dias. Mas para quem te conhece é uma delícia e assim fica a saber (quase) todos os teus passos.
Beijo grande. Kieza